Não toque nos objetos: O Voo Corajoso de Rodolfo
Autores do texto:
Henrique Pereria Roveroto - 1ªA
Jorge Luiz Figueiredo Roveroto- 1ªA
Leonardo Nascimento Zeni- 1ªA
Programador: Guilherme Hilgemberg Franco - 2ªEM
O Voo Corajoso de Rodolfo
Lá no alto, um enorme pássaro de rapina circulava, seus olhos afiados fixos em Rodolfo. Era um falcão colossal, uma fera alada conhecida por nunca errar sua presa. Ao ver sua sombra projetada no chão, Rodolfo soube que estava em perigo. Seus instintos gritavam para correr, mas seu coração corajoso o impedia de fugir como qualquer outro animal.
De repente, o falcão mergulhou em sua direção com uma velocidade assustadora. O chão já não era mais seguro, e Rodolfo sabia disso. Nesse momento, um plano maluco surgiu em sua mente. Ele bateu suas asas com força, sem hesitar, levantando voo — algo que nenhum outro galo tinha tentado antes.
A cada batida de asas, ele subia mais alto, lutando para se manter no ar. Mas havia um problema: Rodolfo sabia que não podia pousar. Se encostasse no solo, o falcão o capturaria. Estava cansado, suas asas já começavam a doer, mas o céu não oferecia descanso.
O falcão o perseguia de perto, cada vez mais rápido, seu bico afiado pronto para o golpe final. Rodolfo precisava pensar rápido. Voando entre as árvores, ele se esquivava das garras do inimigo, desviando habilmente por entre galhos e folhas. Seu coração batia forte, e o ar parecia mais pesado a cada minuto.
Sem forças, Rodolfo avistou uma última esperança: um penhasco. Ele acelerou em direção a ele, com o falcão logo atrás. Ao chegar à beira, o galo fez uma manobra ousada, mergulhando em direção ao abismo. O falcão, com sua velocidade implacável, não conseguiu frear a tempo e passou direto, batendo nas rochas abaixo.
Com um suspiro de alívio, Rodolfo voltou a bater as asas com dificuldade, mas agora mais confiante. Sabia que o perigo havia ficado para trás e, apesar de exausto, continuou a voar, buscando um lugar seguro onde o chão não o ameaçasse mais.
E assim, nos altos céus, Rodolfo, o galo que ousou voar, tornava-se uma lenda viva. A partir daquele dia, ele seria lembrado como o galo que desafiou as leis da natureza e venceu o maior predador dos céus, tudo sem tocar o solo.
Trabalho solicitado pelo componente curricular Inovação e Comunicação que servirá como avaliação parcial do 3º trimestre.
Profª Graziela Borsato
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